domingo, 24 de julho de 2011




Quem me dera ser um pássaro... fugir desta cidade. Encontrar lugar mais alto pra viver.




Abrir asas em direção ao "não sei". Eu nunca sei...




Quem me dera ser um pássaro, não me importar em estar só com o azul do céu. Ouvir somente os comandos do vento. Aninhar-me em galhos distantes da terra e observar todos de longe, bem longe...




Quem me dera ser um pássaro. Entender do falar dos pássaros. Saciar-me com migalhas de pão.




Sem espelhos, apenas meu vulto ligeiro nas águas do rio Paraná.














"Será preciso coragem para fazer o que vou fazer: dizer. E me arriscar à enorme surpresa que sentirei com a pobreza da coisa dita. Mal a direi, e terei que acrescentar: não é isso, não é isso! Mas é preciso também não ter medo do ridículo, eu sempre preferi o menos ao mais por medo também do ridículo: é que há também o dilaceramento do pudor. Adio a hora de me falar. Por medo? E porque também não tenho uma palavra a dizer..."






Excluí e recuperei o blog por diversas vezes. Durante meses não ousei postar quaisquer palavras.
Esta semana o comentário de um amigo, "blog é para os loucos", me deu coragem para voltar. Eis-me aqui!